Fundação 2007 - Notícias - Informações - Entretenimento - Curiosidades - Ano 2023 -

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*Parábola : O menino que se preocupava com o avô

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade.

As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.

A família comia reunida à mesa. Porém, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam no momento da refeição. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritavam-se com a bagunça.

– Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai - disse o filho.

– Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.

Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira. Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.

O menino de quatro anos de idade assistia a tudo em silêncio.

Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:

– O que você está fazendo?

O menino respondeu docemente:

– Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer.

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.

Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito.

Naquela noite, o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família. Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E, por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

Reflita :
De uma forma positiva, aprendemos que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje. A vida continua, e amanhã será melhor.

Aprendemos que se pode conhecer bem uma pessoa pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram.

Aprendemos que não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem.

Aprendemos que "saber ganhar" a vida não é a mesma coisa que "saber viver".

Aprendemos que a vida, às vezes, nos dá uma segunda chance e que viver não é só receber, mas também dar.

Aprendemos que se procurarmos a felicidade, iremos nos iludir. Mas, se focalizarmos a atenção na família, nos amigos, no trabalho, nas necessidades dos outros, e procurarmos fazer o melhor, a felicidade nos encontrará.

Aprendemos que sempre que decidimos algo com o coração aberto, geralmente acertamos. E que quando sentimos dores, não precisamos ser uma dor para outros.

Aprendemos que diariamente precisamos alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam de um toque humano, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas.

Aprendemos que ainda temos muito que aprender.

E aprendemos que as pessoas se esquecerão do que dissemos, esquecerão o que fizemos, mas nunca esquecerão como as tratamos.



Texto : Autor Desconhecido
Fonte : Internet
Foto   : Blog da Terceira Idade




*Parábola : O Homem que não acreditava em seus funcionários

Um homem muito rico comprou um terno caríssimo. No primeiro dia em que o vestiu notou uma linha que pendia na lateral da calça. Sua empregada, sempre solícita, disse que rapidamente daria um jeito.

Ele retrucou:

– Você sabe quanto custa uma calça dessas?

A empregada afastou-se, desgostosa, e ele decidiu que iria até a empresa responsável pela confecção do terno.

Chegando à empresa, falou com a recepcionista que logo o encaminhou ao gerente. Após cerca de 10 minutos, o gerente, muito simpático e educado, disse-lhe:

– Meu amigo, não há ninguém melhor que a Dona Maria, da oficina de costura, para ajudá-lo. Vá até lá que ela tem a solução!

O homem seguiu até a oficina. Já na porta, a costureira que estava no corredor, vendo aquela linha pendurada, correu, enlaçou-a e puxou suavemente, eliminando o "grave defeito" da calça do terno. Ele, assustado, começou a vistoriar a calça de um lado para o outro e viu que estava em perfeita condições.

A costureira explicou:

– Sabe, moço, isso se chama limpeza de costura. Às vezes, ficam linhas dependuradas que o controle de qualidade não vê. Seu problema era simples e poderia ter sido solucionado pela sua empregada.

O homem, envergonhado, entendeu que, por vezes, pagamos caro por um trabalho profissional por não confiarmos na capacidade daqueles que estão dia a dia ao nosso redor.


Reflita:
Assim é a vida. Temos muitas pessoas importantes para a nossa vida perto e não percebemos e não confiamos. Não precisa andar pela estrada sozinho em busca de alguém.

Texto : Autor Desconhecido
Fonte : Internet
Foto   : Site Mirabundo






*Parábola : Os pais que não tinham tempo para o filho



Quando Joey tinha somente cinco anos, a professora do jardim de infância pediu aos alunos que fizessem um desenho de alguma coisa que eles amavam.

Joey desenhou sua família. Depois, traçou um grande círculo com lápis vermelho ao redor das figuras. E desejando escrever uma palavra acima do círculo, saiu de sua mesinha e foi até a professora, perguntando-lhe:

– Professora, como a gente escreve...?

Ela não o deixou concluir a pergunta. Mandou-o voltar para o seu lugar e não se atrever mais a interromper a aula.

Joey dobrou o papel e o guardou no bolso. Quando retornou para casa, naquele dia, ele se lembrou do desenho e o tirou do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha, foi até sua mochila, pegou um lápis e olhou para o grande círculo vermelho.

Sua mãe estava preparando o jantar, indo e vindo do fogão para a pia e para a mesa. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para ela e disse:

– Mamãe, como a gente escreve...?

Sua mãe imediatamente o interrompeu dizendo:

– Menino, não dá para ver que estou ocupada agora? Vá brincar lá fora. E não bata a porta!

Ele dobrou o desenho e o guardou no bolso.

Naquela noite, ele tirou novamente o desenho do bolso. Olhou para o grande círculo vermelho, foi até à cozinha e pegou o lápis. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo ao seu pai. Alisou bem as dobras e colocou o desenho no chão da sala, perto da poltrona reclinável do seu pai e disse:

– Papai, como a gente escreve...?

– Joey, estou lendo o jornal e não quero ser interrompido. Vá brincar lá fora.

O garoto dobrou o desenho e o guardou mais uma vez no bolso.

No dia seguinte, quando sua mãe separava a roupa para lavar, encontrou no bolso da calça do filho enrolados num papel, uma pedrinha, um pedaço de barbante e duas bolinhas de gude. Todos os tesouros que ele catara enquanto brincava fora de casa. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo no lixo.

Os anos passaram...

Quando Joey tinha 28 anos, sua filha de cinco anos, Annie, fez um desenho. Era o desenho de sua família. O pai riu quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e disse:

– Este aqui é você, papai!

A garota também riu. O pai olhou pra o grande círculo vermelho feito por sua filha, ao redor das figuras e lentamente começou a passar o dedo sobre o círculo.
Annie desceu rapidamente do colo do pai e avisou: “Volto logo!”. E voltou. Com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou-lhe:

– Papai, como a gente escreve amor?

Ele abraçou a filha, tomou a sua mãozinha e a foi conduzindo, devagar, ajudando-a a formar as letras, enquanto dizia:

– Amor, querida, amor se escreve com as letras T...E...M...P...O.

Reflita:
Conjugue o verbo amar todo o tempo. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo extra para amar, não esquecendo que para os filhos, em especial, o que importa é ter quem ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive.

Não espere seu filho ter que descobrir sozinho como se soletra amor, família, afeição.

Por fim, lembre: se você não tiver tempo para amar, crie. Afinal, o ser humano é um poço de criatividade e o tempo. E o tempo é uma questão de escolha.

Arrume logo tempo para seu filho antes que alguém, mal intenciona, arrume tempo para ele. 


Texto : Autor Desconhecido
Fonte : Internet
Foto   : Blog Ame Sempre




*Parábolas : As pulgas amigas e a reengenharia

Duas pulgas estavam conversando e uma comentou com a outra:

– Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.

Elas então contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de voo e saíram voando.

Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:

– Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam voo rapidamente.

Elas então contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu... A primeira pulga explicou por quê:

– Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.

E então um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos... Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha, que lhes perguntou:

– Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?

– Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.

– E por que é que estão com cara de famintas?

– Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?

– Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.

Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer, e perguntaram à pulguinha:

– Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?

– Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora.

– Mas o que as lesmas têm a ver com pulgas?, quiseram saber as pulgonas...

– Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me disse: 


"Não mude nada. Apenas sente no cocuruto do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança".

Reflita:
Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA pode ser uma simples questão de reposicionamento.

Autor: Desconhecido


Foto : Site Geração Empreendendo





*Parábola : O Escorpião e o Monge

Um monge e seus discípulos seguiam por uma estrada.

Quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.

O monge correu pela margem do rio, adentrou a água e tomou o bichinho na mão.

Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.

Foi então à margem do rio, tomou um ramo de árvore, correu adiantando-se à correnteza, entrou, recolheu o escorpião e o salvou.

Ao voltar, o monge juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e sem entender nada.

Então, perguntaram:

– Mestre, deve estar doendo muito! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso?

– Que se afogasse! Seria um a menos!

– Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara!

– Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:

– Ele agiu conforme sua natureza, e eu, de acordo com a minha.

REFLITA:
Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro. Apenas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, pois é certo que cada um dá o que tem e o que pode. Cada qual conforme sua natureza, e não conforme a do outro.

Faça a sua parte

Fonte: Centro Educacional Leonardo da Vinci – Brasília

Foto  : Site Perolas Precisas

Você pode mandar sua história ou parábola. Mande um email para o nosso jornal. Entre em nossa página de contatos e clique em reflexões. Acesse :

*Parábola : O respeito da Águia e o Falcão

Conta uma lenda dos índios Sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem Azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram:

– Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?

E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse-lhes :

– Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!

Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão.

No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves. O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.

– E agora, o que faremos? - os jovens perguntaram.

– Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.

Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros.

A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do voo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar.

Então, o velho disse:

– Jamais se esqueçam do que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados. Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas. Essa é uma verdade no casamento e também nas relações familiares, de amizade e profissionais.

REFLITA
Respeite o direito das pessoas de voar rumo ao sonho delas.
A lição principal é saber que somente livres as pessoas são capazes de amar.


Texto : Autor Desconhecido

Fonte : Internet
Foto   : Site Muito Alem da Vida




*Parábolas : O Homem que jogou diamantes no mar

Certa vez, um homem caminhava pela praia numa noite de lua cheia. Pensava desta forma:

Se tivesse um carro novo, seria feliz...
Se tivesse uma casa grande, seria feliz...
Se tivesse um excelente trabalho, seria feliz...

Foi quando tropeçou numa sacolinha cheia de pedras. Ele começou a jogar as pedrinhas, uma a uma, no mar, cada vez que dizia:

Seria feliz se tivesse...

Assim o fez ficando somente com uma pedrinha na sacola, que decidiu guardá-la.

Ao chegar em casa percebeu que aquela pedrinha tratava-se de um diamante muito valioso! Imagine quantos diamantes ele jogou no mar enquanto não parava de pensar?


Ele ficou desesperado com o que fez. Essa pedra ele vendeu e pagou algumas dividas, mas não conseguiu comprar um carro novo, não deu para ter uma grande casa. E imaginar que ele poderia ter tudo isso com a quantidade de pedrinhas que jogou no mar.


Reflita :
Assim são algumas pessoas: jogam fora seus preciosos tesouros por estarem esperando o que acreditam ser perfeito ou sonhando e desejando o que não têm, sem valorizar o que tem perto delas reclamando da vida.

Se olhassem ao redor, parando para observar, perceberiam o quão afortunadas são!

Muito perto de si está sua felicidade. Espero que você não diga esta frase no passado.

"Muito perto de mim estava a minha felicidade". Jogou fora seu diamante? Cuidado.

Cada pedrinha deve ser observada. Pode ser um diamante valioso...




Se você jogou fora o seu diamante, não lamente. Quem sabe ele volta para a sua mão. Mas desta vez, olhos abertos e atentos. Mas se você jogou fora esse diamante varias vezes e não percebeu que ele estava bem perto de você. Não haverá outra oportunidade. Outra pessoa que não estava reclamando da vida e com olhos mais atentos e abertos achou esse diamante e não o jogará fora.

Cada um de nossos dias pode ser considerado um diamante precioso, valioso e insubstituível.
Depende de nós aproveitá-los ou lançá-los ao mar para nunca mais recuperá-los.

E você: como anda jogando suas pedrinhas? Olhe bem

A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos!

Texto : Autor Desconhecido
Fonte : Internet
Foto   : Site Nossa Senhor de Lurdes




*Parábola : O Jardineiro que virou milionário com 10 dolares

Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pela arte.

Tinham de tudo em sua coleção, desde Picasso até Rafael. 


Muito unidos, sentavam-se juntos para admirar as grandes obras de arte.

Por obra do destino, seu filho foi para guerra. 


Foi muito valente e morreu numa batalha, quando resgatava outro soldado. 

O pai recebeu a notícia e sofreu profundamente a morte de seu único filho.

Um mês mais tarde, justo antes do Natal, alguém bateu na porta. Um jovem com uma grande tela em suas mãos disse ao pai:

– Senhor, você não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho deu a vida. Ele salvou muitas vidas naquele dia e estava me levando a um lugar seguro quando uma bala lhe atravessou o peito, levando-o a morrer instantaneamente. Ele falava muito do senhor e de seu amor pela arte.

E o rapaz estendeu os braços para entregar-lhe a tela:

– Eu sei que não é muito, e eu não sou um grande artista, mas sei também que seu filho gostaria que você recebesse isto.

O pai abriu a tela. Era um retrato de seu filho, pintado pelo jovem soldado.

Ele olhou com profunda admiração a maneira com que o soldado havia capturado a personalidade de seu filho na pintura. O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que seus próprios olhos se encheram de lágrimas.

Ele agradeceu ao jovem soldado e ofereceu pagar-lhe pela pintura.

– Não, senhor, eu nunca poderia pagar-lhe o que seu filho fez por mim. Esta pintura é um presente.

O pai colocou a tela à frente de suas grandes obras de arte. Cada vez que alguém visitava sua casa ele mostrava o retrato do filho antes de mostrar sua famosa galeria.

O homem morreu alguns meses mais tarde e se anunciou um leilão de todas as suas obras de arte. Muita gente importante e influente compareceu com grandes expectativas de comprar verdadeiras obras de arte. Em exposição estava o retrato do filho.

O leiloeiro bateu seu martelo para dar início ao leilão.

– Começaremos o leilão com o retrato “O FILHO”. Quanto me oferecem por este quadro?

Um grande silêncio... Então um grito do fundo da sala:

– Queremos ver as pinturas famosas!!! Esqueça-se desta!!!

O leiloeiro insistiu:

– Alguém oferece algo por essa pintura? $100? $200?

Mais uma vez outra voz:

– Não viemos por esta pintura! Viemos por Van Gogh, Picasso... Vamos às ofertas de verdade!

Mesmo assim o leiloeiro continuou...

– O FILHO!!! O FILHO!!! Quem leva o filho?

Finalmente, uma voz:

– Eu dou $10 pela pintura.

Era o velho jardineiro da casa. Sendo um homem muito pobre, esse era o único dinheiro que podia oferecer.

– Temos $10! Quem dá $20? - gritou o leiloeiro.

As pessoas já estavam irritadas, não queriam a pintura do filho, queriam as que realmente eram valiosas, para completarem suas coleções. Então o leiloeiro bateu o martelo:

– Dou-lhe uma, dou-lhe duas, vendida por $10!!!

– Agora vamos começar com a coleção!!! - gritou um.

O leiloeiro soltou seu martelo e disse:

– Sinto muito damas e cavalheiros, mas o leilão chegou ao seu final. Quando me chamaram para fazer o leilão, havia um segredo estipulado no testamento do dono. Não seria permitido revelar esse segredo até esse exato momento. Somente a pintura "O filho" seria leiloada. Aquele que a comprasse, herdaria absolutamente todas as posses deste homem, inclusive as famosas pinturas. O homem que comprou O FILHO fica com tudo!



Texto : Autor Desconhecido
Fonte : Internet
Foto   : Word Photos




*Parábola : O nadador que recebeu um aviso

Um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e de molhar somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho.

Uma pessoa intrigada com aquele comportamento perguntou-lhe qual a razão daquele hábito. O nadador sorriu, e respondeu:

– Há alguns anos eu era um professor de natação que ensinava a nadar e a saltar do trampolim. Certa noite, eu não conseguia dormir, e fui até a piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do teto de vidro do clube. Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na parede da frente. Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha imagem. Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi que Jesus tinha morrido na cruz para nos salvar pelo seu precioso sangue. Naquele momento, as palavras daquele ensinamento me vieram à mente e me fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte de Jesus. Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos.

E continuou relatando:

– Finalmente, desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina. Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido. Tremi todo, e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado seria meu último salto. Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus, que ajoelhei na beira da piscina, confessei os meus pecados e me entreguei a Ele, consciente de que foi exatamente em uma cruz que Jesus morreu para me salvar. Naquela noite, fui salvo duas vezes e, para nunca mais me esquecer, sempre que vou até piscina molho o dedão do pé antes de saltar na água...

REFLETIR

Deus tem um plano na vida de cada um de nós e não adianta querermos apressar ou retardar os acontecimentos, pois tudo acontecerá no seu devido tempo, e esse tempo é o "Tempo de Deus", e não o nosso!



Texto : Autor Desconhecido
Foto   : Gtamind








*Parábola : O caso de amor alem da vida

Uma historia de um caso real

No dia 3 de outubro de 2014, se encerrou em um quarto de hospital, em Porto Alegre, uma longa história de vida, união e amor. 


Casados havia 65 anos, Italvino Possa, 89, e Diva Alves de Oliveira Possa, 80, morreram lado a lado, com 40 minutos de diferença, em um quarto do Hospital São Lucas.

O aposentado Italvino foi vítima de leucemia. Apesar de ainda morar em casa, no bairro Jardim Itu Sabará, na zona norte da capital gaúcha, ele frequentemente era hospitalizado para transfusões de sangue.

Nos últimos meses, acabava internado no mesmo quarto em que Diva se tratava de um câncer na bexiga.

A história do casal remonta ao ano de 1949, quando casaram no interior gaúcho, na cidade de Marau. Anos mais tarde, se mudaram para Porto Alegre, onde criaram dez filhos e viram nascer os 14 netos e os seis bisnetos. Uma historia de amor.

Os dois deixam boas lembranças para amigos e familiares, especialmente em relação ao casamento. Ele nunca deixou de presenteá-la com flores a cada dia dos namorados ou aniversário de casamento.

Italvino descobriu estar doente em agosto de 2013. Já Diva soube estar com câncer neste ano. Passou por uma cirurgia em abril e, desde então, suas idas ao hospital passaram a ser frequentes.

Ela estava internada desde abril. Na semana passada, ela pediu pra reunir a família, meio que se despedindo. Ela parou de falar na quarta dia 1 de outubro. Italvino foi lá ver a esposa como fazia todos os dias e na ultima ida se emocionou muito. De volta, em casa, ele passou mal de quinta para sexta. Parece que ele estava disposto a desistir.

Italvino foi levado à emergência com hemorragia estomacal na sexta-feira pela manhã. Na sexta ele foi hospitalizado. Como já conheciam a história de amor deles no hospital, conseguiram colocá-los no mesmo quarto. As enfermeiras puseram as camas lado a lado e colocaram as duas mãos entrelaçadas para que um sentisse o outro de mãos dadas.

À tarde, Italvino piorou passou mal e tiveram que socorrer ele em outra ala. Então ele morreu. Diva estava em coma desde a manhã. Depois que ele morreu, os parentes falaram para ela no ouvido sobre a morte do grande amor de sua vida. Mesmo em coma uma lagrima caiu no canto dos seus olhos. Cerca de 40 minutos depois, ela morreu.

Para a família, as mortes com tão pouco tempo de diferença foi o mais justo para o casal. Eles iam sofrer muito um sem o outro. Ela o acompanhou durante toda uma vida e na hora da morte também

Italvino e Diva estão enterrados juntos no Cemitério Municipal de Alvorada, na região metropolitana de Porto Alegre um ao lado do outro. E no local está escrito:

"Aqui esta um casal do amor"

Reflita

E aquela frase tradicional que se diz em cerimonias matrimoniais:

"até que a morte os separe, Amém"



Texto : Publicação Jornal O Resumo
Fonte : Porto Alegre News
Foto   : EM Prize




*Parábola : O filho e o empresário.

Um dia, um pai de família rica, grande empresário, levou seu filho para viajar até um lugarejo com o firme propósito de mostrar-lhe o quanto as pessoas podem ser pobres. Seu objetivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, seu status e prestígio social. O pai queria desde cedo passar esses valores para seu herdeiro.

Eles ficaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo.

Quando retornavam da viagem, o pai perguntou ao filho:

– E aí filhão, como foi a viagem para você?
– Muito boa, papai.
– Você viu a diferença entre viver na riqueza e viver na pobreza?
– Sim pai... - Retrucou o filho, pensativamente.
– E o que você aprendeu com tudo o que viu naquele lugar tão pobre?

O menino respondeu:

– É pai, pude ver muitas coisas...

Vi que nós temos só um cachorro em casa, enquanto eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança metade do jardim, e eles têm um riacho sem fim.

Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas fluorescentes e eles têm as estrelas e a lua no céu.

Nosso quintal vai até o portão de entrada e eles têm uma floresta inteirinha. Nós temos alguns canários numa gaiola e eles têm todas as aves que a natureza pode oferecer-lhes, soltas!

O filho suspirou e continuou:

– E além do mais, papai, observei que eles oram antes de qualquer refeição, enquanto nós sentamos à mesa e falamos de negócios e eventos sociais. Então comemos, empurramos o prato e pronto!

No quarto onde fui dormir com o Tonho, passei vergonha, pois não sabia sequer orar, enquanto ele se ajoelhou e agradeceu a Deus por tudo, inclusive por nossa visita. Lá em casa, vamos para o quarto, deitamos, assistimos TV e dormimos.

Outra coisa papai, eu dormi na rede do Tonho e ele dormiu no chão, pois não havia rede para cada um de nós. Na nossa casa, colocamos nossa empregada para dormir naquele quarto onde guardamos entulho, apesar de termos camas macias e cheirosas sobrando.

Conforme o garoto falava, o pai ficava constrangido, enrubescido e envergonhado. O filho, em sua sábia ingenuidade e brilhante desabafo, abraçou o pai e ainda acrescentou:

– Obrigado papai, por ter me mostrado o quanto somos pobres!

Reflita:
Não é o que você tem, o que faz ou onde está, que irá determinar sua felicidade, mas o que você pensa sobre isto.

Tudo o que você tem depende da maneira como enxerga e valoriza. Se você tem amor e sobrevive nesta vida com dignidade, tem atitudes positivas e partilha com benevolência suas coisas, então você tem tudo!



Texto : Autor Desconhecido
Fonte : Internet
Foto   : Blog Canindé de Florânia







*Parábola : Os 3 conselhos para um homem

Um casal de jovens recém-casados era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior.

Certo dia, o marido fez a seguinte proposta à esposa:

– Querida, vou sair de casa, viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço-lhe uma coisa: que você me espere e, enquanto estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.

Assim sendo, o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito.

Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito. O pacto era o seguinte:

– Deixe-me trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensará de minhas obrigações. Eu não quero receber o meu salário. Peço-lhe que o coloque um uma poupança, até o dia em que eu for embora. No dia em que eu sair, o senhor me dará o dinheiro e eu seguirei o meu caminho.

Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou durante vinte anos, sem férias e sem descanso.

Depois de vinte anos, chegou ao patrão e lhe disse:

– Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.

O patrão então lhe respondeu:

– Sem dúvida, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo. Só que antes desejo fazer-lhe uma proposta. Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora, ou eu lhe concedo três conselhos e não lhe dou nenhum dinheiro, devendo você partir. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois dê-me a resposta.

Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe:

– Quero os três conselhos.

O patrão novamente frisou:

– Se lhe der os conselhos, não lhe darei o dinheiro.

E o empregado respondeu:

– Quero os conselhos.

O patrão então lhe falou:

1. Nunca tome atalhos em sua vida. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar-lhe a própria vida.

2. Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pelo mal pode ser-lhe mortal.

3. Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você poderá se arrepender e será tarde demais.

Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:

– Aqui você tem três pães, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa.

O homem, então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.

Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou lhe perguntou:

– Para onde você vai?

Ele respondeu-lhe:

– Vou para um lugar muito distante que fica a mais de 20 dias de caminhada por esta estrada.

O andarilho disse-lhe então:

– Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é perfeito e você chegará em poucos dias.

O rapaz, contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho. Então, voltou e seguiu o caminho normal.

Dias depois, soube que o atalho levava a uma emboscada.

Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pôde hospedar-se.

Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir.

De madrugada, acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de sobressalto e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.

Ao amanhecer, após tomar seu café, o dono da hospedagem perguntou-lhe se ele não havia ouvido um grito ao que ele disse que ouvira. O hospedeiro disse-lhe:

– E você não ficou curioso?

Ele lhe disse que não, no que o hospedeiro respondeu-lhe:

– Você é o primeiro hóspede a sair vivo daqui, pois meu filho tem crises de loucura. Grita durante a noite e quando o hospede sai, mata-o e enterra-o no quintal.

O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar em sua casa.

Depois de muitos dias e noites de caminhada, já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava anoitecendo, mas ele pôde ver que ela não estava só.

Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um homem a quem estava acariciando os cabelos.

Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e matá-los sem piedade.

Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho. Então, parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.

Ao amanhecer, já mais calmo, pensou consigo: "Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir-lhe que ele me aceite de volta. Mas antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela".

Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abriu a porta e o reconheceu, atirou-se ao seu pescoço, abraçando-o afetuosamente.

Ele tentou afastá-la, mas não conseguiu. Então, com lágrimas nos olhos, ele lhe disse:

– Eu fui fiel a você e você me traiu.

Ela, espantada, responde-lhe:

– Como? Eu nunca te trai! Esperei-te durante esses vinte anos!

Ele, então, perguntou-lhe:

– E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?

Ela lhe disse:

– Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com 20 anos de idade.

Então, o marido entrou, conheceu, abraçou seu filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café. Sentaram-se para tomá-lo e comer juntos o último pão.

Após a oração de agradecimento, com lágrimas de emoção, ele partiu o pão e, ao abri-lo, encontrou todo o seu dinheiro, o pagamento por seus 20 anos de dedicação e trabalho.


Reflita:
Muitas vezes achamos que um atalho "queima etapas" e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade...

Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará...

Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois...

Espero que você não se esqueça desses três conselhos e não se esqueça também de CONFIAR, mesmo que a vida, muitas vezes, já tenha lhe dado motivos para a desconfiança.



Texto : Autor desconhecido
Fonte : Internet
Foto   : Sítios do Brasil




+Parábola : A Família das Tartarugas

Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquenique.

As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram sete anos para prepararem-se para seu passeio.

Finalmente a família de tartarugas saiu de casa para procurar um lugar apropriado.

Durante o segundo ano da viagem encontraram um lugar ideal! Por aproximadamente seis meses limparam a área, desembalaram a cesta de piquenique e terminaram os arranjos. Então, descobriram que tinham esquecido o sal. Um piquenique sem sal seria um desastre, todas concordaram.

Após uma longa discussão, a tartaruga mais nova foi escolhida para voltar em casa e pegar o sal, pois era a mais rápida entre todas.

A pequena tartaruga lamentou, chorou, e esperneou. Concordou em ir, mas com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse.

A família consentiu e a pequena tartaruga saiu.

Três anos se passaram e a pequena tartaruga não tinha retornado. Cinco anos... Seis anos... Então, no sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha, não suportando mais conter sua fome, anunciou que ia comer e começou a desembalar um sanduíche. Neste momento, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:

– Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou mesmo buscar o sal!


Reflita:
Em nossa vida as coisas acontecem mais ou menos da mesma forma. Desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam á altura de nossas expectativas. Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de fazer as coisas certas e ate mesmo nossas próprias coisas.



Texto : Autor Desconhecido
Fonte : Internet
Foto   : Animaizinhos Camomille



+Parábola : O vizinho que falava de todo mundo

Um senhor, há muito tempo, tanto falou que seu vizinho era ladrão que o rapaz acabou preso!

Dias depois, descobriram que era inocente.

O rapaz foi solto, e processou o homem.

No tribunal, o velho diz ao juiz:

– Comentários não causam tanto mal.

E o juiz responde:

– Escreva os comentários em um papel, depois pique e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença.

O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte.

Chegando lá, o Juiz disse:

– Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem.

Responde o velho:

– Não posso fazer isso! O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão...

Responde o juiz:

– Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos consertar o mal.

Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada.

Reflita :
Sejamos donos de nossa boca, para não sermos escravos de nossas palavras.

O nosso corpo tem 2 ouvidos, 2 olhos e somente 1 boca. Essa formação em nosso rosto não deve ser a toa. Deve ser que devemos ouvir mais, olhar mais e falar menos.



Texto : Autyor Desconhecido
Fonte : Internet
Foto   : Site Guinnes Book



+Parábola : O velho pai e seu filho

Rodrigo, 34 anos, depois de muito tempo sem visitar o velho pai, resolveu passear com ele. 

Foram para um parque da cidade e resolveram sentar em um banco da praça.

Enquanto Rodrigo lia seu jornal, seu pai observava a natureza com os olhos cansados de um homem de 81 anos. 


De repente, diante de um movimento nas árvores, o pai de Rodrigo, seu Orlando, pergunta:

– Filho, o que é aquilo?

Rodrigo afasta por um segundo o jornal e responde:

– É um pássaro, pai...

O velho pai continua acompanhando o movimento do passarinho e, novamente, pergunta:

– O que é aquilo?

Estressado, Rodrigo responde de forma ríspida:

– Poxa! Já falei... Aquilo é um pássaro!!!

Passados alguns segundos, seu Orlando torna a perguntar, apontando para o passarinho:

– O que é aquilo?

Desta vez, o filho explode com sua paciência esgotada, gritando com o próprio pai:

– O senhor está caduco, surdo? Já falei aquilo é um pássaro. P á s s a r o!!! Entendeu???

Nisso, o velho pai faz um sinal pedindo para o filho aguardar. Levanta-se, tira da bolsa uma espécie de diário e pede ao filho para ler em voz alta um trecho escrito há muitos anos:

"Ontem, meu filho, agora com três aninhos, perguntou-me 26 vezes o que era aquilo voando de uma árvore para outra e lhe respondi todas as vezes, com muita paciência, tratar-se de um pássaro. E, em todas as vezes, abracei meu filhinho, orgulhoso e cheio de amor."

Reflita:
Muitas vezes não temos paciência com nossos pais, achando que eles são chatos, velhos demais e só querem atrapalhar nossa vida. Esquecemos que foram eles que nos orientaram, educaram, socorreram, investindo todo seu tempo, paciência e amor para que pudéssemos, um dia, ser pessoas de bem. E hoje não temos tempo e paciência para com eles.




Texto : Autor Desconhecido

Fonte : Internet
Foto   : Vozes da Paz