O bom humor imperava, e o almoço sobre a relva foi dos mais perfeitos.
Mas a animação do grupo foi interrompida por um incidente que fez todo mundo correr em direção a um rio próximo.
Um desconhecido tinha escorregado e estava dentro da água ,profunda e lodosa naquele ponto. De todos os lados correram em seu socorro.
Um desconhecido tinha escorregado e estava dentro da água ,profunda e lodosa naquele ponto. De todos os lados correram em seu socorro.
-Dê sua mão! Dê sua mão!-gritavam-lhe.
Nenhuma reação da parte do infeliz, que não sabia nadar ,e tudo o que fazia era engolir água.
Estava a dois dedos de se afogar quando uma pessoas apareceu. Reconheceu o sujeito assim que viu.
-Afastem-se todos e deixem comigo! eu o conheço e sei como salva-lo - gritou, dirigindo-se à multidão.
Estendeu a mão direita para o homem que se debatia e lhe disse:
-Pegue minha mão!
Num rápido impulso, o desconhecido agarrou-se à mão estendida do quase afogado, que o tirou do rio.
Nesse meio de tempo, os curiosos tinham-se aglomerado e perguntaram em voz alta:
-Explique-nos, por que ele não nos deu a mão, mas agarrou a sua imediatamente?
-É muito simples - respondeu.
-Eu o conheço há muito tempo: é um sujeito de uma avareza sórdida. Então, vocês não sabem que os avarentos costumam tomar, e não dar?
Foi por isso que não lhe pedi que me desse a mão, mas que pegasse a minha.
Reflita: