Fundação 2007 - Notícias - Informações - Entretenimento - Curiosidades - Ano 2023 -

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Parábola : O egoísta

Em uma zona montanhosa e deserta ,caminhavam dois velhos amigos ,ambos enfermos, cada qual a defender-se quanto possível contra os golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semimorta ,na estrada ,ao sabor da ventania de inverno. Um deles fixou o singular achado e clamou ,irritado:

-Não perderei tempo .A hora exige cuidado comigo mesmo .Sigamos em frente.

-Amigo ,salvemos o pequenino .É nosso irmão em humanidade. Disse um dos homens
-Não posso-disse o companheiro ,endurecido
-sinto-me cansado e doente .Esse desconhecido seria um peso insuportável .Temos frio e tempestade .Precisamos ganhar a aldeia próxima sem perder tempo.

E avançou para diante em largas passadas .O homem de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido ,demorou-se alguns minutos colocando-o paternalmente junto ao próprio peito e, aconchegando-o ainda mais, marchou adiante, embora menos rapidamente. 
A chuva gelada caiu, metódica, pela noite a dentro, mas ele não abandonou aquele ser indefeso...Levava-o junto ao peito .Depois de muito tempo, atingiu a hospedaria do povoado que buscava.Com enorme surpresa ,porém, não encontrou aí o colega que o precedera .Somente no dia seguinte ,depois de minuciosa procura ,foi o infeliz viajante encontrado ,sem vida ,num desvão do caminho alagado.

Seguindo depressa e só, com a ideia egoísta de preservar-se ,não resistiu a onda de frio, que se fizera violenta ,e tombou encharcado ,sem recursos para enfrentar o congelamento, enquanto o companheiro, recebendo em troca o suave calor da criança que sustentava junto ao próprio coração, superou os obstáculos da noite gelada ,guardando-se de semelhante desastre. 

Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo. Ajudando o menino abandonado ,ajudara a si mesmo. Avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira chegar, alcançando as bênçãos da salvação recíproca.

Reflita:
Não seja egoísta. Ajude ao próximo. 



Parábola : O destino dos passarinhos

Conta-se que certa vez um homem muito maldoso resolveu pregar uma peça em um mestre, famoso por sua sabedoria. 


Preparou uma armadilha infalível, como somente os maus podem fazer e pensar.

Tomou um pássaro que ele tinha capturado e o segurou entre as mãos, imaginando que iria até o idoso e experiente mestre, formulando-lhe a seguinte pergunta:

-Mestre ,o passarinho que trago em minhas mãos está vivo ou morto?

Naturalmente, se o mestre respondesse que estava vivo, ele o esmagaria com as mãos, mostrando o pequeno cadáver. 
Se a resposta fosse que o pássaro estava morto, ele abriria as mãos ,libertando-o e permitindo que voasse, ganhando as alturas. 

Qualquer que fosse a resposta, ele incorreria em erro aos olhos de todos que assistissem à cena.

Assim pensou, assim foi em direção para a reunião matinal.

Quando vários discípulos se encontravam ao redor do venerado senhor ,ele se aproximou e formulou a pergunta fatal. 

-Mestre, o pássaro que tenho em minha mão está vivo ou morto?

O sábio olhou profundamente o homem nos olhos. Parecia desejar examinar o mais escondido de sua alma, depois respondeu, calmo e seguro:

-O destino desse pássaro ,meu filho, está em suas mãos.O maquiavélico homem ficou desconcertado diante de todos.

Reflita:
A sua vida também sempre esteve em suas mão. Siga o lado do bem para não ficar desconcertado diante de outras pessoas que vivem ao seu redor. 





Parábola : A porta negra

No país de Mil e uma Noites havia um rei que era muito polêmico por causa de seus atos. Ele pegava os prisioneiros de guerra e levava-os para uma enorme sala.
Os prisioneiros eram enfileirados no centro da sala e o rei gritava:


-Eu vou dar uma chance para vocês. Olhem para o centro direito da sala.

Ao olharem, os prisioneiros viam alguns soldados armados de arco e flechas, prontos para ação.

-Agora - continuava o rei 
-olhem para o canto esquerdo.

Ao olharem, notavam que havia uma terrível Porta Negra de aspecto dantesco. Crânios humanos serviam como decoração e a maçaneta era a mão de um cadáver. Algo horripilante só de imaginar, quanto mais de ver.
O rei se posicionava no centro da sala e gritava:

-Agora, escolham: o que vocês querem? Morrerem cravados de flechas ou abrirem rapidamente aquela Porta Negra e entrarem lá dentro enquanto eu tranco vocês? Agora decidam; vocês têm livre-arbítrio escolham...

Todos os prisioneiros tinham o mesmo comportamento: na hora da decisão, eles chegavam perto da terrível Porta Negra de mais de quatro metros de altura, olhavam para os desenhos de caveiras, sangue humano, esqueletos, aspecto infernal, coisas escritas tipo: "Viva a morte", etc., e decidiam:

-Quero morrer flechado...- Um a um, todos agiam assim : olhavam para a Porta Negra e para os arqueiros da morte e diziam ao rei:

-Prefiro ser atravessado por flechas a abrir essa Porta Negra e ser trancado lá dentro. Milhares optaram pelo que estavam vendo: a morte feia pelas flechas.
Mas um dia a guerra acabou. Passado algum tempo, um daqueles soldados do "pelotão da flechas" estava arrumando a enorme sala quando surgiu o rei. 
O soldado, com toda a reverência e meio sem jeito, perguntou:

-Sabe, ó grade rei, eu sempre tive uma curiosidade .Não se zangue com minha pergunta, mas...o que tem além daquela Porta Negra?

O rei respondeu:
-Lembra-se de que eu dava aos prisioneiros duas escolhas? Pois bem, vá e abra a Porta Negra.

O soldado, trêmulo, virou cautelosamente a maçaneta e sentiu um raio puro de sol beijar o chão feio da enorme sala. Abriu mais um pouquinho a porta, e mais luz e um gostoso cheiro de verde inundava o local. O soldado notou que a Porta Negra abria para um caminho que apontava para uma grande estrada. Foi aí que o soldado percebeu :a Porta Negra dava para a....LIBERDADE

Reflita:

Parábola : O avarento

Alguns amigos se reuniram para um piquenique. 
O bom humor imperava, e o almoço sobre a relva foi dos mais perfeitos. 
Mas a animação do grupo foi interrompida por um incidente que fez todo mundo correr em direção a um rio próximo.
Um desconhecido tinha escorregado e estava dentro da água ,profunda e lodosa naquele ponto. De todos os lados correram em seu socorro.

-Dê sua mão! Dê sua mão!-gritavam-lhe.

Nenhuma reação da parte do infeliz, que não sabia nadar ,e tudo o que fazia era engolir água.
Estava a dois dedos de se afogar quando uma pessoas apareceu. Reconheceu o sujeito assim que viu.

-Afastem-se todos e deixem comigo! eu o conheço e sei como salva-lo - gritou, dirigindo-se à multidão.

Estendeu a mão direita para o homem que se debatia e lhe disse: 

-Pegue minha mão!

Num rápido impulso, o desconhecido agarrou-se à mão estendida do quase afogado, que o tirou do rio.

Nesse meio de tempo, os curiosos tinham-se aglomerado e perguntaram em voz alta:

-Explique-nos, por que ele não nos deu a mão, mas agarrou a sua imediatamente?

-É muito simples - respondeu.
-Eu o conheço há muito tempo: é um sujeito de uma avareza sórdida. Então, vocês não sabem que os avarentos costumam tomar, e não dar? 
Foi por isso que não lhe pedi que me desse a mão, mas que pegasse a minha.

Reflita:

Não seja avarento para não se afogar na vida






Parábola : O Sábio e o Granjeiro

Um granjeiro pediu a um sábio que o ajudasse a melhorar a sua Granja,que tinha baixo rendimento.
-Preciso de sua ajuda pois minha granja é muito grande e não da para ver todos os cantos dela e não tenho vontade e a deixo na mão dos meus encarregados e granja vai mal.

O sábio escreveu algo em um pedaço de papel e colocou em uma caixa.Fechou-a e entregou ao granjeiro dizendo:
-Leva esta caixa obrigatoriamente por todos os lados da sua Granja, leve-a nos 4 cantos de sua granja, três vezes ao dia,durante um ano, tenha vontade que esta dentro desta caixa vai lhe ajudar.

Assim fez o granjeiro. Resgatou animo dentro dele e foi. Pela manhã,ao ir ao campo segurando a caixa,encontrou um empregado dormindo,quando deveria estar trabalhando tomando conta das terras da granja. Acordou-o e chamou-lhe a atenção.
Ao meio-dia,quando foi ao estábulo,encontrou o gado sujo e os cavalos sem alimento.
À noite,indo à cozinha com a caixa,deu-se conta que o cozinheiro estava desperdiçando os alimentos.

A partir daí,todos os dias,ao percorrer sua granja de um lado para o outro com seu amuleto,encontrava coisas que deveriam ser corrigidas.

Ao final do ano,voltou a encontrar o sábio e lhe disse:

-Deixa esta caixa comigo por mais um ano;minha Granja melhorou o rendimento desde que estou com o amuleto.

O sábio abriu a caixa e leu o que estava escrito.
No papel estava escrita a frase seguinte:

"Se queres que as coisas melhores deves acompanhá-las constantemente."

O sábio sorriu e disse-lhe:
-Podes ter esse amuleto pelo resto da vida.

Reflita:
Não deixe na mão dos outros seus bens. Um ditado antigo fala:
"O olho do dono engorda o gado"

É antigo mas é um bom ditado



Parábola : Olhando para mim mesmo

Há muito tempo, um mestre vivia junto com um grande número de discípulos em um templo arruinado. Os discípulos sobreviviam de esmolas e doações, conseguidas numa cidade próxima. Logo muitos deles começaram a reclamar sobre as péssimas condições em que viviam. Em resposta, o velho mestre disse um dia:

-Nós devemos reformar as paredes do templo. Desde que somente ocupamos o nosso tempo estudando e meditando, não há tempo para trabalhar e arrecadar o dinheiro de que precisamos. Assim, eu pensei numa solução simples.

Todos os estudantes se reuniram diante do mestre, ansiosos para ouvir suas palavras. O mestre disse:

-Cada um de vocês deve ir à cidade e roubar bens que poderão ser vendidos para a arrecadação do dinheiro. Dessa forma, seremos capazes de fazer uma boa reforma em nosso templo.

Os estudantes ficaram espantados por esse tipo de sugestão vir do sábio mestre. Como todos tinham o maior respeito por ele, não fizeram nenhum protesto .O mestre disse logo a seguir, de modo bastante severo:

-No sentido de não manchar a nossa excelente reputação por estarmos cometendo atos ilegais e imorais, solicito que cometam o roubo somente quando ninguém estiver olhando. Eu não quero que ninguém seja pego.

Quando o mestre se afastou, os estudantes discutiram o plano entre eles.

-É errado roubar-disse um deles .
-Por que nosso mestre nos solicitou cometermos esse ato? 

Outro respondeu em seguida:

-Isso permitirá que possamos reformar o nosso templo, e essa é uma boa causa.

Assim, todos concordaram que o mestre era sábio e justo e deveria ter uma razão para fazer tal tipo de requisito. Logo, partiram em direção à cidade, prometendo que não seriam pegos ,para não causarem a desgraça para o templo.

-Sejamos cuidadosos e não deixemos que ninguém nos veja roubando- incentivavam uns aos outros..

Todos os estudantes, com exceção de um, foram para a cidade. O sábio mestre se aproximou dele e perguntou-lhe:

-Por que você ficou para trás?

O garoto respondeu:

-Eu não posso seguir suas instruções para roubar onde ninguém esteja me vendo. não importa onde eu vá; sempre estarei olhando para mim mesmo. Meus próprios olhos irão me ver roubando.

O sábio mestre abraçou o garoto com um sorriso de alegria e disse:

-Eu somente estava testando a integridade dos meus estudantes e você é o único que passou no teste!

Após muitos anos, o garoto se tonou um grande mestre.

Reflita:

Essa parábola nos ensina que por mais que ninguém esteja olhando para a gente, nós estamos olhando para nos mesmos, sempre, por isso pense bem antes de fazer algo. Olhe no espelho e pergunte quem é você.




Parábola : O ensinamento das Moscas


Parte Contam que certa vez duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente ;assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo, mas, como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas ,não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar, de se debater e afundou.
Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz e, por isso, continuou a se debater ,a se debater e a se debater por tanto tempo que, aos poucos, o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar voo para algum lugar seguro.
Durante anos, ouvimos esta primeira parte da história como um elogio à persistência, que, sem dúvida, é um hábito que nos leva ao sucesso, no entanto...

Tempos depois ,a mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo. Como já havia aprendido em sua experiência anterior ,começou a se debater, na esperança que, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:
-Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo.
A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso, e continuou a se debater e a se debater, até que, exausta, afundou no copo cheio de suco
.

Reflita: 
Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados até que afundamos na nossa própria falta de visão não olhando para novas experiencias e novas lições de vida. Pense bem.




Parábola : A Pontuação correta para nossa vida

Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena e escreveu: 

"Deixo meu bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres."

Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro concorrentes.

1.O sobrinho fez a seguinte pontuação:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.

2.A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:

Deixo meus bens à minha irmã. Não ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.

3.O alfaiate pediu a cópia original. E pontuou assim:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.

4.Aí,chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres.

Reflita:

Assim é a vida. Nós é que colocamos os pontos em nossa vida. E isso faz a diferença. Pense bem.





Parábola : A casa queimada

Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem que acreditava em Deus, e sabia que Ele o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano.

Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada. Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço conseguiu construir uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.
Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca. Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada. Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:

-Deus! Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se queimar todinha. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?

Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:

-Vamos rapaz?

Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado e dizendo:

-Vamos rapaz, nós viemos te buscar.

-Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?

-Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante.

Os dois entraram no barco e assim o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus queridos.


Reflita:

Esse foi o motivo de DEUS colocar fogo em sua cabana, o salvar.

Nunca devemos perder as esperanças e nunca desanimar com os obstáculos na vida pois eles devem ter algum motivo para ela. 





Parábola : O tempo certo da vida

Esta é a história de um homem que é um buscador, alguém que busca; não necessariamente alguém que encontra. Também não é necessariamente alguém que sabe o que está buscando; é simplesmente alguém para quem sua vida é uma busca permanente.
Um dia, o buscador sentiu que devia ir à uma cidade. Abandonou tudo e partiu. Após dois dias de marcha em empoeirados caminhos, ao longe divisou uma grande cidade. 

Um pouco antes de chegar à cidade, chamou-lhe poderosamente a atenção uma colina que se encontrava à direita do caminho.
Ela estava coberta de um verde maravilhoso, com numerosas árvores, pássaros e lindas flores .Tudo esta rodeado por uma pequena cerca envernizada e uma pequena porta de bronze o convidava a entrar. 
De repente, sentiu que se esquecia da cidade e não resistiu à tentação de descansar um momento naquele lugar.
O buscador atravessou o portal e começou a caminhar lentamente entre as brancas pedras distribuídas aleatoriamente entre as árvores. Permitiu pousar como borboletas em cada detalhe desse paraíso multicolorido. Seus olhos eram de um buscador, talvez por isso descobriu sobre uma daquelas pedras aquela inscrição:

Abdul Tareg viveu oito anos ,seis meses, duas semanas e três dias.

Sentiu-se um pouco angustiado ao perceber que essa pedra não era simplesmente um pedra, era um lápide. Sentiu pena ao pensar em uma criança tão nova enterrada naquele lugar.
Olhando ao redor, o homem se deu conta que a pedra seguinte também tinha uma inscrição. Aproximou-se e viu que estava escrito:

Yamir Kalib viveu cinco anos, oito meses e três semanas. 

O buscador sentiu-se terrivelmente transtornado. Esse belo lugar era um cemitério, e cada pedra era uma tumba. Uma por uma começou a ler os lápides. Todas tinham inscrições similares: um nome e o exato tempo de vida do morto. O que lhe causou maior espanto, porém, foi comprovar que quem mais tinha vivido apenas ultrapassava os 8 anos...
Invalido por uma dor muito grande, sentou-se e começou a chorar. A pessoa que tomava conta do cemitério, que nesse momento por ali passava, aproximou-se. Permaneceu em silêncio enquanto olhava ele chorar e, após algum tempo, perguntou-lhe se chorava por alguma pessoa da família. Ele respondeu:

-Não, ninguém da família. O que se passa nesta cidade? Que coisa tão terrível acontece aqui? Por que tantas crianças mortas enterradas nesse lugar? Qual a horrível maldição que pesa sobre essas pessoas que as obrigou a construir um cemitério de crianças?

O velho sorriu e disse:

-Acalme-se. Não existe nenhuma maldição. Não são crianças. O que acontece é que aqui temos um antigo costume que lhe contarei...

Quando um jovem completa quinze anos, ganha de seus pais uma caderneta, como esta que eu mesmo levo aqui, pendurada no pescoço. 
É uma tradição entre a gente que, a partir desse momento, cada vez que você desfruta intensamente de alguma coisa abre sua caderneta e escreve nela; à esquerda, o que foi desfrutado; à direita o tempo que durou o prazer.

Conheceu uma moça e se apaixonou por ela? Quanto tempo durou essa enorme paixão e o prazer de conhecê-la ?Uma semana? Duas? Três semanas e meia? E depois, a emoção do primeiro beijo quanto durou? O minuto e meio do beijo? Dois dias? Uma semana? E a gravidez ou nascimento do seu primeiro filho? E o casamento dos amigos? E a tão desejada viagem? E o encontro com o irmão que retorna de um longínquo país? Quanto tempo desfrutou dessas situações? Horas? Dias? 

Assim, vamos anotando na caderneta cada momento que desfrutamos...Cada momento. Quando alguém morre, é nosso costume abrir a caderneta e somar o tempo desfrutado para gravá-lo sobre a pedra, porque esta é, para nós, o único tempo vivido.

Reflita:

Procure buscar na vida a felicidade para sempre do que viver somente momentos felizes pois no final da vida as anotações do tempo desfrutado nela serão insignificantes. 








Parábola : O otimista e o pessimista

Era uma vez uma indústria de calçados, aqui no Brasil, que desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia e enviou dois de seus consultores a pontos diferentes do País para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.


Após alguns dias de pesquisas, um dos consultores, o pessimista, enviou o seguinte fax à direção da indústria:

"Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos."

Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor, o otimista, mandou o seu: 

"Senhores, tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia! Aqui ninguém usa sapatos, ainda. Depois de uma boa campanha iremos vender milhares de sapatos"

Reflita:

Seja otimista e pense longe.

Parábola : Não critique, se olhe no espelho primeiro


Um casal de recém-casados mudou-se para um bairro muito tranquilo.

Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:

– Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. 




Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

O marido observou calado.

Dias depois, novamente durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:

– Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.

Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos. Empolgada, foi dizer ao marido:

– Veja, ela aprendeu a lavar as roupas. Será que a outra vizinha ensinou? Porque eu não fiz nada.

O marido calmamente respondeu:

– Não. Hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!

Reflita :

Tudo depende da janela através da qual observamos os fatos.

Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir. Verifique seus próprios defeitos e limitações.

Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos. Só assim poderemos ter noção do real valor de tudo à nossa volta.

Autor: Desconhecido


Parábola : A justiça

Como se aproximava o dia da formatura do filho, o pai o chamou na sala de estudos e disse-lhe o quão orgulhoso se sentia por ter um filho tão bom e o quanto o amava. Então, ele entregou ao filho uma caixa de presente, lindamente embalada. 
Curioso abrindo a caixa, de certa forma, ficou desapontado. O jovem abriu a caixa e encontrou uma Bíblia de capa de couro, com o nome dele gravado em ouro. Irado, ele levantou a voz para o pai e disse-lhe: 

-Com todo dinheiro que você tem, você me dá uma Bíblia? 

Desapontado e com raiva o rapaz foi viver longe e fazer sua própria vida.

Muitos anos se passaram e o jovem se tornou um homem de sucesso nos negócios. Ele morava numa mansão e tinha uma família maravilhosa. Certo dia, porém, percebeu que não era uma pessoa completa e que seu pai já estava bem idoso e resolveu visita-lo. 
Ele não via o pai desde o dia da formatura. Antes que pudesse providenciar os preparativos da viagem, recebeu um telefonema informando-o de que o pai havia falecido. 
Constatou que ele havia deixado todas as suas posses em testamento para o filho único. 
Ele precisava imediatamente voltar à casa do pai e cuidar de tudo. 
Sentiu um misto de tristeza e arrependimento preencher seu coração, quando chegou à casa do pai. 
Começou a procurar, em meio aos importantes documentos e papéis do pai, e viu a Bíblia, ainda nova, exatamente como ele havia deixado há anos atrás em uma linda caixa.
Com lágrimas, ele abriu a Bíblia e começou a folhear suas páginas. Seu pai havia sublinhado cuidadosamente um versículo no livro de Mateus 7:11 onde se lia:

 "Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhes pedirem?"

Enquanto lia estas palavras, uma chave de carro caiu de dentro da Bíblia. Ela tinha um etiqueta com o número da revenda, a mesma que tinha o carro esporte que ele tanto desejara. Na etiqueta constava a data da formatura e a palavra "Pago"! e a frase:

"Parabéns meu filho, te amo"

Reflita:
Em certos momentos devemos primeiro sermos humildes para não errarmos sendo injustos com conclusões precipitadas.